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DICAS DE

INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO

A manutenção preventiva é de extrema importância para assegurar que o sistema funcione corretamente. Por isso, todas as mangueiras automotivas, bem como todo o sistema de arrefecimento, deve ser inspecionado ao menos a cada 6 meses, afim de evitar falhas e vazamentos. As mangueiras automotivas em geral, são instaladas basicamente da mesma forma, sendo acopladas a um tubo ou encaixe (entrada ou saída) e fixada com uso de abraçadeiras.

CUIDADOS PARA INSTALAÇÃO ADEQUADA

Antes da troca de uma mangueira é importante saber se a mesma possui líquido no seu interior.

Caso possua, o líquido deve ser totalmente drenado.

Mangueira “colada” no bocal: a maioria das mangueiras soltam-se com facilidade, assim que a abraçadeira é desapertada. Caso isso não ocorra, gire a peça ao redor do encaixe, deslizando a mesma sobre essa superfície. Se ainda assim, a mangueira não se soltar, a mesma deve ser cortada quando for substituída.

Verificar bocal: É preciso verificar o bocal quanto à corrosão ou rebarbas. Isto pode danificar a mangueira e dificultar a estanqueidade do sistema. Para a retirada de resíduos, deve-se limpar o bocal utilizando uma lixa ou escova metálica. Nota: Cuidado redobrado com bocais plásticos!

Para facilitar a instalação e também evitar danificar a borracha na hora da montagem, utilize um lubrificante, vaselina, sabaão ou um aditivo para radiador.

Posicione a mangueira adequadamente no local, procurando não tensionar a borracha.

Utilize sempre uma braçadeira de engate rápido, ou com fechamento sextavado. Também utilize uma chave de boca ou uma cachimbo.

Dica: colocar primeiro a braçadeira e em seguida a mangueira. Isso facilita sua instalação uma vez que no bocal há um ressalto para assegurar que a mangueira não escape.

Evite utilizar chave de fenda, pois elas têm pontas agudas que podem danificar a borracha, ao escapar a fenda danificando a borracha. Esse é o maior índice de reprovação de mangueiras na montagem

COMO EVITAR FALHAS COMUNS

Um dos inimigos mais perigosos das mangueiras nos compartimentos de motores de veículos, é o calor, que normalmente atinge no máximo 110ºC. Uma mangueira danificada pelo excesso de calor, se torna endurecida e lustrosa, o que leva ao surgimento de algumas rachaduras. Essas rachaduras quase sempre irregulares, largas e profundas, nem sempre indicam que houve dano pelo calor. 

Caso a mangueira apresente rachaduras e ainda estiver flexível, o problema pode ter sido causado por ozônio ou vibração.

O ozônio causa minúsculas fissuras dispostas em pequenas linhas paralelas em toda a extensão da mangueira. As mangueiras Lion Polimers® são fabricadas com um composto chamado EPDM que resiste completamente ao ozônio.

Rachaduras presentes nas bordas das mangueiras são resultado, em geral, de braçadeiras apertadas em excesso ou posicionadas de forma incorreta sobre o bocal. A instalação correta é primordial para o perfeito funcionamento do sistema de arrefecimento.

O óleo é o pior inimigo de uma mangueira de borracha. Uma mangueira contaminada com óleo apresenta-se inchada e amolecida. Caso isso ocorra, a mangueira deverá ser substituída e o vazamento de óleo necessita ser prontamente contido.

IDENTIFICANDO PROBLEMAS

Quando é a hora de trocar a mangueira do veículo?

DANO POR CALOR

Aparência: assim como na degradação eletroquímica, danos causados pelo calor podem ocorrer internamente e são difíceis de serem detectados pela aparência física. Um sinal de dano interno é o inchaço.

Problema: o superaquecimento pode sobrecarregar as fibras, pela dilatação dentro da mangueira, a deteriorando. Como os compartimentos dos motores estão cada vez menores e mais compactos, a temperatura sob o capô aumenta.

Solução: sempre atentar ao estado do sistema de arrefecimento a aos níveis dos fluídos.

DANO POR OZÔNIO

Aparência: pequenas fissuras paralelas na cobertura da mangueira, embora não haja endurecimento.

Problema: o aumento do ozônio, causado pela poluição, ataca diretamente os compostos de borracha. Pequenas rachaduras ocorrem principalmente em curvas e locais de fixação. Essas rachaduras permitem aos contaminantes do ar invadir e enfraquecer a mangueira.

Solução: instale mangueiras Lion Polimers®  (Etileno-propileno-dieno), composto não afetado pelo ozônio.

DANO POR ABRASÃO

Aparência: arranhada, rasgada ou a capa desgastada.

Problema: a abrasão ocorre quando a mangueira é cortada ou perfurada por atrito do contato das mangueiras entre si ou com algum elemento fixo. Uma mangueira mal fixada pode ser lixada ao entrar em contato com algum componente em funcionamento no motor, como uma correia de alternador, pá de ventilador ou até mesmo uma polia.

Solução: substitua a mangueira danificada. Não de instalar uma peça nova e fixá-la adequadamente com o comprimento correto.

DANO POR ÓLEO

Aparência: a mangueira danificada fica mole, pegajosa ou esponjosa ao toque. Protuberâncias e inchaços também aparecem.

Problema: os derivados de petróleo reagem quimicamente com os compostos da mangueira enfraquecendo sua estrutura de ligações. Isso faz com que a mangueira amoleça, inche e se separe em camadas levando à falha. O óleo pode atacar ambas as superfícies externas e internas da mangueira.

Solução: Danos externos - substitua a mangueira danificada e elimine qualquer fonte de vazamento. Danos internos - substitua a mangueira e o fluído de arrefecimento. Use o tipo de fluído recomendado para sua aplicação.

DANO POR VAZAMENTO

Aparência: umidade, cristalização do líquido no bocal e gotejamento se formam em torno das braçadeiras.

Problema: além do torque insuficiente na braçadeira, o vazamento é geralmente causado pelo estado deteriorado da mangueira.

Solução: Braçadeira - Em áreas mais problemáticas, é recomendada a traca das braçadeiras a cada troca de mangueira, prevenindo assim futuros vazamentos, bem como utilizar o aperto correto. Aperto excessivo pode danificar as mangueira.

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